Acessar os espaços públicos sem riscos para as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, é um direito do cidadão. A acessibilidade é um conceito que integra as pastas do governo, e vem sendo colocado em prática pela gestão em equipamentos públicos do estado. Nesta sexta, 10, a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, assinou a Ordem de Serviço que dará inicio as obras de acessibilidade, serviço e reparos do Theatro José de Alencar, com investimento previsto de R$ 338 mil.
De acordo com o secretário da Cultura, Francisco Pinheiro, o projeto prevê entre outras ações a construção de rampas de acesso, devidamente sinalizada, instalação de pavimento áspero dos dois lados da faixa de pedestre, adaptação do balcão da bilheteria do teatro, com a criação de uma área rebaixada para atendimento às pessoas portadoras de necessidades especiais.
Izabel Gurgel e Silêda Franklin, diretoras do TJA, comentam a satisfação de realizar a obra de acessibilidade. Segundo elas, “o Theatro José de Alencar é uma joia rara, uma referência cultural para o Ceará, que completará 102 anos de existência de vida pulsante e necessita ser ocupado, habitado e vivenciado por toda a diversidade de público”.
O coordenador do Laboratório de inclusão, João Vasconcelos, presente na solenidade, comentou que no passado a arquitetura excluía muito essa realidade e que essa mudança vai trazer mais vida ao TJA, repercutindo em uma nova dinâmica de acessibilidade ao público.
Comenta ainda, o secretário da Cultura, Francisco Pinheiro, que a política de acessibilidade é um esforço comum de inclusão e respeito ao cidadão. E no caso do Theatro Jose de Alencar, é uma bela intervenção em uma obra de arte, que faz parte do universo de significação simbólica da cultura do Ceará. “As obras de acessibilidade significam não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades, mas sim a inclusão e extensão do uso dos espaços públicos pela pluralidade da população”, afirma o secretário.
Segundo as diretoras do Theatro José de Alencar, a intenção é reservar um total de 14 espaços, dos 767 lugares já existentes na plateia, para cadeirantes, 8 assentos para pessoas com mobilidade reduzida e 8 assentos para pessoas obesas, preferencialmente instalados ao lado de cadeiras removíveis e articuladas para permitir ampliação da área de uso por acompanhantes ou outros deficiente.
Na solenidade estiveram presentes representantes do Governo do Estado, do Departamento de Arquitetura e Engenharia-DAE, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e da empresa Aclive Construções LTDA, responsável pela obra.
Sobre o projeto:
O projeto faz parte de um estudo realizado pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, que desde 2008 iniciou um levantamento das condições de acessibilidade nos equipamentos culturais, a pedido do Gabinete da Primeira Dama do Estado. De acordo com o secretário da Cultura, Francisco Pinheiro, é objetivo de o Estado ampliar o acesso à cultura em todas as suas instâncias, e "transpor as barreiras de acessibilidade é uma delas", disse Pinheiro.
Fonte:http://www.secult.ce.gov.br/noticias/termo-de-acessibilidade-servico-e-reparos-do
O Teatro Sensorial é uma nova técnica de encenação para pessoas cegas idealizada para suscitar a comunicação entre atores com deficiência visual e a platéia de videntes. Essa modalidade de teatro é caracterizada pela estimulação dos sentidos remanescentes dos cegos e pela sensibilização do público através de textos dialogados, da participação do público interagindo no texto, das práticas inclusivas em arte.
Ponto de Vista
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