Ponto de Vista

quarta-feira, 28 de março de 2012

O Teatro e a Audiodescrição.

O que é Audiodescrição ?

O recurso consiste na descrição clara e objetiva de todas as informações que compreendemos visualmente e que não estão contidas nos diálogos, como, por exemplo, expressões faciais e corporais que comuniquem algo, informações sobre o ambiente, figurinos, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço, além da leitura de créditos, títulos e qualquer informação escrita na tela.

A audiodescrição permite que o usuário receba a informação contida na imagem ao mesmo tempo em que esta aparece, possibilitando que a pessoa desfrute integralmente da obra, seguindo a trama e captando a subjetividade da narrativa, da mesma forma que alguém que enxerga.

As descrições acontecem nos espaços entre os diálogos e nas pausas entre as informações sonoras do filme ou espetáculo, nunca se sobrepondo ao conteúdo sonoro relevante, de forma que a informação audiodescrita se harmoniza com os sons do filme.

Teatro de Inclusão

Convite:
CIA DE TEATRO PONTO DE VISTA
MEMÓRIAS DE NATAL

CINETEATTRO - CUCA CHE GUEVARA - Barra do Ceará
Dia: 30 de Março
Horário: 15.00 horas
GRÁTIS

Com Audio Descrição!
Para toda a Família.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Cia de Teatro Ponto de Vista - Memórias de Natal - Cuca Che Guevara - Barra do Ceará

CIA DE TEATRO PONTO DE VISTA
" Memórias de Natal "
Texto e Direção: Ruth Queirós

Data: 30/03/12 - Horário: 15h
CUCA CHE GUEVARA - BARRA DO CEARÁ
Ana Laís Costa, José Gomes Barbosa, Luiz Antônio Ferreira,
Tatiana da Silva, Sérgio Albuquerque, Sílvia Regina Carneiro.
Coreografia: Prof. Chocolate.


Endereço: Avenida Presidente Castelo Branco, 6417 - Barra do Ceará - Fortaleza - CE

Como chegar ao CUCA Che Guevara de ônibus:
052. Grande Circular II (Papicu-Papicu)
070. CUCA Barra/Parangaba/Centro (Barra do Ceará-Parangaba)
101.Beira Rio (Bairro-Centro)
942.Antônio Bezerra/Barra do Ceará (Antônio Bezerra-Barra Ceará)
cucacheguevara@fortaleza.ce.gov.br

segunda-feira, 5 de março de 2012

Gêmeas enfrentam cegueira com devoção à música.

Para as gêmeas Paula e Fabiana Chávez, de 44 anos, o mundo é repleto de vultos e de música. Diagnosticadas aos 13 anos com uma doença rara que as deixou gradualmente sem visão, as irmãs argentinas enfrentaram sua condição com aulas de pianos, retomadas recentemente com a ajuda de um programa de computador.

Ao ser informado pelos médicos que as filhas sofriam do mal de Stargardt, o pai de Paula e Fabiana, Juan, que era músico, as presenteou com um piano.

Notícias relacionadasAlpinista cego planeja chegar ao topo do monte EverestCampanha de ONG britânica destaca visão de pilotos de F1Implantes de córneas sintéticas oferecem esperanças a deficientes visuais
Tópicos relacionadosArgentina"O piano nos salvou porque sempre gostamos de música. E naquela época ainda podíamos ver os teclados e as partituras. Depois, nosso pai desenhou as notas musicais em letras grandes e assim fomos aperfeiçoando nosso trabalho de pianistas", disse Paula à BBC Brasil.

Na adolescência, elas ainda enxergavam um pouco. Hoje estão praticamente cegas.

"Guardamos na memória o que aprendemos, quando ainda tínhamos alguma visão. E é graças a isso que podemos tocar", afirmou.

Elas chegaram a realizar concertos em teatros, no interior da província de Buenos Aires, com a ajuda de lentes especiais. Mas a visão limitada as levou a desistir, há quase vinte anos, da carreira profissional, segundo Paula.

"Mas há cerca de três anos minha irmã descobriu, na internet, um programa de computador que lê as notas das partituras. Graças a esse método e a memória musical, voltamos a estudar e nos formamos em Artes Musicais e Sonoras", contou.

Elas receberam o diploma em outubro do Instituto Universitário Nacional de Arte (IUNA).

Presente e passado

As gêmeas contam que muito do mundo que "veem" hoje é feito das lembranças do passado.

"Eu não posso ver mais os rostos dos meus filhos, mas fiquei com a lembrança deles ainda bebês. Para mim, eles sempre serão bebês", disse Paula.

Ela é mãe de Agustín, de oito anos, e de Santiago, de nove. Atualmente, as gêmeas são professoras de música em escolas públicas, mas Fabiana, que tem um namorado e não tem filhos, trabalha como professora de música para alunos com problemas auditivos, numa escola do município de La Matanza, na província de Buenos Aires.

Elas também estão realizando, como informou Paula, uma pesquisa para tentar desenvolver um sistema de leitura de partituras para deficientes visuais.

"Nos últimos três anos a nossa falta de visão se agravou e passamos a pensar nas outras pessoas que também gostam de musica clássica mas sofrem da mesma limitação que enfrentamos", disse.
Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/11/111109_argentina_gemeas_piano_mc.shtml

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Curso Ensino da Arte na Educação Especial Inclusiva - Versão Acessível - Pinacoteca do Estado de São Paulo

MINISTÉRIO DA CULTURA

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DA CULTURA

apresentam

CURSO ENSINO DA ARTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA - VERSÃO ACESSÍVEL

9ª Edição - 2012

PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO



Período: 22 de Março a 28 de junho de 2012.

Periodicidade: Semanal - 5ª feiras (13:30 às 17:30).

Nº de aulas: 13 aulas (52 horas/aula).

Público Alvo: Profissionais das áreas de Artes, Museu, Educação, Turismo e Saúde.

Nº de participantes: 25

Pré-inscrição para seleção: 23 de fevereiro até 09 de março

(preencha a ficha de inscrição anexa e encaminhe para o email: educaespecial@pinacoteca.org.br).



Período de Inscrição após divulgação da lista de selecionados: 14 a 20 de março

(das 10h às 12h e das 14h às 17h) exceto Sábado e Domingo


Local de Inscrição: Núcleo de Ação Educativa

Pinacoteca do Estado de São Paulo - Praça da Luz nº 02.

Informações: (011) 3324-0945 ou 3324-0941.

Taxa de Inscrição: R$50,00 (à vista).

Local do Curso: Estação Pinacoteca - Largo General Osório nº66.

Coordenação: Amanda Pinto Fonseca Tojal.

Profªs: Amanda Tojal e Margarete de Oliveira.

Educadoras: Maria Christina da Silva Costa e Sabrina Denise Ribeiro.

Profªs Convidadas: Mila Chiovatto, Lívia Motta e Telma Mösken.

Objetivo do Curso: Dar subsídios a profissionais que atuem nas áreas de Artes, Museus, Educação, Turismo e Saúde para o planejamento de programas ou aulas de artes do ensino formal ou não formal, dirigidos a públicos e classes especiais ou inclusivas, tendo como referência o Programa Educativo Públicos Especiais e as obras do Acervo da Pinacoteca de São Paulo. O curso propõe, a partir de ações educativas inclusivas e didáticas de ensino multissensoriais, contribuir para a fruição e o conhecimento mais amplo e significativo da arte, levando em consideração as necessidades e potencialidades de pessoas com deficiências físicas, cognitivas, sensoriais e emocionais.

Observação: o curso oferece vagas para educadores e profissionais

com deficiências auditivas e visuais.

Inscrições:http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca/default.aspx?mn=214&c=0&s=90

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Trupe de teatro de surdos-cegos em Israel - Sucesso em Tel Aviv


Um grupo de 11 atores com deficiência auditiva e visual ilumina o palco do Nalaga’at Center, em Tel Aviv (Israel). Trata-se do único grupo profissional desse gênero no mundo. Eles aprendem a encenar a peça por meio de mímica, linguagem de sinais e, sobretudo, toques. “Se alguém não consegue ver e ouvir, precisa tocar as pessoas e ser tocado por elas. Uma vez que o deficiente esteja aberto para isso, sua vida muda completamente”, diz Adina Tal, diretora da trupe. Em hebraico, Na lagaat significa “por favor, toque”.
Fundada em 2002, a companhia tem sido frequentemente convidada para apresentações nos Estados Unidos, Canadá e Europa. Em 2007, o grupo Nalaga’at abriu seu próprio centro, com um Café que possui garçons surdos e um restaurante com servidores cegos. O espaço já foi visitado por cerca de 200 mil pessoas.

Entrevista com o Diretor de Adina Tal Nalaga'at,
com uma revisão de "A luz é ouvida em Zig Zag"
realizada em 15 de setembro de 2005,
no Lincoln Center de Frederick P. Rose Hall

No final de 2002, Adina Tal não planejou fundar uma companhia de teatro e uma organização sem fins lucrativos chamada Nalaga'at (hebraico para "Do Touch") ou para preencher essa companhia de teatro com uma dúzia de atores cegos / surdos que sofrem de Síndrome de Usher, que só podem comunicar uns com os outros e com o resto do mundo através do toque. Ela já estava rodando uma companhia de teatro de sucesso, ocupado escrevendo, dirigindo e até mesmo agir, e sentiu que tinha chegado a um ponto na vida em que "Compreendi que a vida era."

Mas debaixo da satisfação com suas realizações zumbiam um pequeno desejo de fazer algo novo, e quando os membros de uma organização sem fins lucrativos que acabara de receber um subsídio perguntou se ela faria oficinas de teatro com um grupo de pessoas surdas / cegas, a sua surpresa, ela encontrou-se dizendo "sim".

A surpresa foi genuína. "Ninguém na minha família sofre de cegueira ou surdez", disse ela, e enquanto ela tinha visto a sua quota de teatro feito por pessoas com deficiência, vai ver que se sentem como "fazendo uma boa ação", e ela nunca senti qualquer necessidade de ir além desse nível. No entanto, lá estava ela, a condução de Jerusalém a Tel Aviv para sua primeira reunião, em parte, esperando que algo acontecesse para adiar ou cancelar este compromisso sobre o qual ela estava tendo dúvidas.

Quando ela entrou no quarto, ela percebeu que nenhuma das dezenas de pessoas não notou ela, porque eles não tinham como saber que ela tinha entrado no quarto ", e esta foi a minha introdução, o que significa ser surdo / cego." Ele também marcou o início de uma história fenomenal sobre o teatro de decisões, inventividade humana, eo poder da narrativa pessoal.

Não que este começo foi fácil ou claro. Um problema primário envolvido como se comunicar com seus participantes. Cada um deles teve um trabalhador designado intérprete / social, eo intérprete que fale ao seu cargo mediante a assinatura em mãos dessa pessoa. Gritando, gesticulando, demonstrando, interação conversacional, as ferramentas usuais de um diretor de teatro - Ms. Tal não poderia usá-los. Então, nesse primeiro dia, formou-os em um círculo e simplesmente começou com movimentos físicos - de mão abanando, pé pisoteando, e assim por diante - para levá-los a sentir seus corpos no espaço e em relação um ao outro.

No caminho de volta a Jerusalém, o sentimento inicial de surpresa tinha se transformado em outra coisa: ela descobriu que ela tinha caído no amor com eles, que a fez pensar de volta para idéias de Carl Jung sobre o espírito humano e "como aquele espírito realmente não tem limitar exceto para os limites que colocam em cima dele. "

Depois de três meses, os eventos tomaram uma mudança engraçado, mas decisivo. Yuri Tevordovsky, da União Soviética, afirmou categoricamente que tudo o que eles estavam fazendo era "estúpido". "Por que estamos fazendo tudo pantomima isso?", Reclamou. Ms. Tal perguntou o que ele queria fazer. "Gorky", ele respondeu imediatamente. E como é que vamos a isso? ela insistiu. "Esse é o seu problema", Yuri disparou: "você é o diretor." Ela respondeu que o problema era dele, também, desde que ele era cego e surdo. "Tudo bem", ele concordou, em um tom de voz que disse: "Bem, vamos fazer algo juntos sobre isso." Esse "algo" se tornou Nalaga'at.

Durante esses três meses, conversando com seus intérpretes, antes, durante e depois de suas reuniões semanais, a Sra. Tal ficou a sensação de que enquanto eles realmente se preocupava com essas pessoas, esses cuidadores eram muitas vezes cauteloso - talvez demasiado cautelosa - em deixá-los envolver com o mundo. Quando Yuri falou, e os outros concordaram que eles gostariam de fazer algo mais do que o que estavam fazendo, a Sra. Tal percebeu que se sentia bem em ser empurrado e não apenas acomodados. Assim como qualquer outro artista faria. Incluindo-se.

Mas como a idéia de fazer teatro com eles começou a se cristalizar, ela pensou que, enquanto ela queria fazer um trabalho sério, ela não quer fazer Shakespeare ou Brecht, ou tê-los parecer com uma versão surdo / cego de um ouvir / ver empresa . A fonte de seu teatro teria que vir de si mesmos, de suas vidas e seus sonhos. E essa foi a fagulha que levou à recolha de material, escrevendo, ensaiando e, eventualmente, realizar a sua parte da assinatura conhecido como "Luz é ouvido em Zig Zag".

Ao longo do caminho, a Sra. Tal e os outros que trabalharam com a trupe instruídos e não instruídos muito sobre as habilidades (des) de seus atores. Por um lado, "Eu sempre tive essa fantasia", ela afirma, "que as pessoas surdas / cegas foram mais sensíveis ao mundo" e, portanto, tinha idéias maiores e intuições. Mas ela descobriu que, pelo menos com pessoas que sofrem de Síndrome de Usher, que não nasceram surdos e / ou cego, mas cuja audição e vendo decadência ao longo do tempo, não eram inteiramente utilizado para as suas próprias aflições e foram muitas vezes ainda está aprendendo depois de muitos anos como lidar com o mundo. Em outras palavras, eles tinham suas próprias "pontos cegos" Assim como o resto de nós.

Mas os déficits sensoriais não fazê-los sentir como vítimas ou peões, ou mesmo necessariamente prejudicado. Um dos atores, Gadi Ouliel, tem o desejo de um dia dirigir um ônibus. Quando a Sra. Tal aprendeu isso, ela pediu que todos os demais ônibus placa Gadi de uma forma que mostrou algo sobre si mesmo. Quando Yuri Tevordovsky tem, ele o fez com um limp. Quando ela perguntou por que ele fez isso, ele disse que fez isso para que ele pudesse obter a redução de tarifa dada a pessoas com deficiência. Obviamente ele não considerava ser surdo / cego uma "deficiência" bom, era tanto um fato da sua vida que ele sentia que tinha de acrescentar alguma coisa sobre ele para fazer-se parecer mais elegível para o desconto - algo que até mesmo um astuto avistados / ouvir pessoa pode fazer.

Outra lição, mais pertinente para a realização de teatro, veio a Sra. realização de Tal que eles não têm uma habilidade essencial actorly: mimetismo. Em um exercício, ela tinha cada pessoa tomar uma uva e comê-lo real. Em seguida, usando a memória sentido, ela queria que eles comem uma uva fingir - e ela ficou atônita ao ver uma dúzia de maneiras diferentes de comer uma uva. Uma vez que nenhum deles podia ver uns aos outros, eles também não pode copiar um ao outro - por isso cada um tinha de inventar atacado o seu estilo de uva-comer singular. Este animado o diretor em sua porque ele fez o ato de agir fresco e inovador. Ao contrário de ver / ouvir atores, que pode confiar últimos gestos memórias (e, portanto, tornar-se preguiçoso ou derivado), a Sra. Tal viu que eles tinham de "re-inventar o mundo o tempo todo", e em re-inventá-lo, vê-la novamente. "Há uma energia", explica ela, "que eu nunca me senti com qualquer ator profissional. Eu estava descobrindo um novo mundo. "

Ela também percebeu algo de novo sobre o ruído, ou seja, o ruído que geralmente acompanha qualquer tipo de processo teatral. "Eu sou sensível ao ruído", ela confessa, "e mesmo que eu me sempre falar alto, a minha concentração pode ficar jogado fora se houver demasiada dele no quarto." Ao trabalhar com os membros da empresa, o barulho não foi obviamente não é um problema já que a comunicação tinha que ser pelo toque. Assim, todos poderiam se tornar muito mais concentrada no trabalho na mão, levando a um nível de foco e deliberação raramente alcançado no mais "normal" os ensaios.

Mas talvez o maior desafio veio com a tentativa de encontrar uma maneira de estabelecer com os atores surdos / cegos que é dado como certo em mais habituais circunstâncias teatrais: a relação umbilical entre atores e platéia. "Teatro", ela explica, "é sobre como criar um momento de encontro entre atores e platéia." Mas, com pessoas surdas / cegas, "seu senso de estágio presença é completamente diferente." Até que haja um toque de algum tipo - ator para ator ou intérprete com o ator - que existem em uma espécie de limbo, porque eles não têm acesso a quaisquer pistas visuais ou auditivas que colocá-los no tempo e no espaço. Toque só coloca-los no momento presente. O desafio, então, era criar alguma forma de contato virtual que ligava a momentness presente dos atores no palco com o ser-no-momento-presente da audiência.

O problema resolvido si de um modo inesperado e não forçada. Para os atores, mais trabalhado e executado, o mais capaz que eles foram capazes de construir um sentido de as respostas do público (que rótulos Ms. Tal como nada menos do "mágico"). Depois de performances, eles iriam dizer a ela que eles sentiram que o público daquela noite era "seca" ou "não-resposta" ou "quente". Ela não sabia como eles sabiam disso, mas ela sabia que suas avaliações geralmente bater a marca.

Por sua vez, a força da sua confiança no palco derramado na audiência, o que levou o público a reagir ao estágio de ação diferente. Normalmente, o público procura através da "quarta parede" de um jogo é um intruso, um voyeur, em uma espécie de distância. Mas vendo e respondendo a uma trupe de atores surdos / cegos que não podem, por sua vez, responder à audiência está respondendo a eles, força o público a confiar menos no "exterior" e se movimentar mais dentro de si, e esta viagem interior, em alguma forma "primária" (para usar a palavra a Sra. de Tal), mistura-se com as energias dos atores saindo do palco para criar esse umbilical tão único e essencial para o ato de teatro. "Eu não sou uma pessoa mística", assevera ela, "mas eu também não posso negar que eu vi - é mágico."
Fonte:http://www.m-bettencourt.com/thoughts/interviews/interview-adina-tal.html

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Teatro, Acessibilidade e Audiodescrição.

Este vídeo é uma reportagem do Programa Sentidos, produzida pela TV Sentidos e sua repórter Alessandra Nunes, mostrando a técnica da audiodescrição produzida pelo grupo de audiodescritores da VIVO, orientado pela audiodescritora Lívia Maria Villela de Mello Motta, na peça "Figurinha Carimbada, passada no Teatro Alfa, da VIVO, no mês de julho de 2008.

Fonte:http://www.bengalalegal.com/figurinha-carimbada

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

TRE- CE lança a campanha de identificação de eleitores com deficiência .

O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará lançou, nesta quarta-feira, 15/2, a Campanha de Identificação dos Eleitores com Deficiência ou Mobilidade Reduzida, nos cartórios eleitorais em todo o Estado.

A solenidade de lançamento da campanha aconteceu na manhã de hoje, na Central de Atendimento ao Eleitor do Fórum Péricles Ribeiro, na Praia de Iracema, em Fortaleza, na presença do presidente do TRE, desembargador Ademar Mendes Bezerra, do diretor-geral do Tribunal, José Humberto Mota Cavalcanti, do juiz auxiliar da Corregedoria Regional Eleitoral, Kléber Castro Cruz, além dos chefes de cartórios das treze zonas eleitorais da capital, do presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência no Ceará (CEDEF), Fábio Holanda, e da terapeuta ocupacional Cristiane Randal, do Abrigo Desembargador Olívio Câmara (ADOC), que acolhe pessoas com deficiência.

Ao lançar oficialmente a campanha, o presidente do TRE, desembargador Ademar Mendes Bezerra, afirmou que “esta é uma prova de que o TRE está indo ao encontro do anseio da população, procurando sensibilizar a sociedade para que os direitos das pessoas com deficiência sejam respeitados”.
O presidente do CEDEF, Fábio Holanda, destacou a importância da campanha realizada pela Justiça Eleitoral do Ceará: “O desafio hoje é tirar a inferioridade da deficiência para tentar alcançar a igualdade de todos e o pleno exercício da cidadania”.
LEIA Matéria na Integra:http://www.tre-ce.gov.br/index.php

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Termo de acessibilidade, serviço e reparos do Theatro José de Alencar é assinado.

Acessar os espaços públicos sem riscos para as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, é um direito do cidadão. A acessibilidade é um conceito que integra as pastas do governo, e vem sendo colocado em prática pela gestão em equipamentos públicos do estado. Nesta sexta, 10, a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, assinou a Ordem de Serviço que dará inicio as obras de acessibilidade, serviço e reparos do Theatro José de Alencar, com investimento previsto de R$ 338 mil.

De acordo com o secretário da Cultura, Francisco Pinheiro, o projeto prevê entre outras ações a construção de rampas de acesso, devidamente sinalizada, instalação de pavimento áspero dos dois lados da faixa de pedestre, adaptação do balcão da bilheteria do teatro, com a criação de uma área rebaixada para atendimento às pessoas portadoras de necessidades especiais.

Izabel Gurgel e Silêda Franklin, diretoras do TJA, comentam a satisfação de realizar a obra de acessibilidade. Segundo elas, “o Theatro José de Alencar é uma joia rara, uma referência cultural para o Ceará, que completará 102 anos de existência de vida pulsante e necessita ser ocupado, habitado e vivenciado por toda a diversidade de público”.

O coordenador do Laboratório de inclusão, João Vasconcelos, presente na solenidade, comentou que no passado a arquitetura excluía muito essa realidade e que essa mudança vai trazer mais vida ao TJA, repercutindo em uma nova dinâmica de acessibilidade ao público.

Comenta ainda, o secretário da Cultura, Francisco Pinheiro, que a política de acessibilidade é um esforço comum de inclusão e respeito ao cidadão. E no caso do Theatro Jose de Alencar, é uma bela intervenção em uma obra de arte, que faz parte do universo de significação simbólica da cultura do Ceará. “As obras de acessibilidade significam não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades, mas sim a inclusão e extensão do uso dos espaços públicos pela pluralidade da população”, afirma o secretário.

Segundo as diretoras do Theatro José de Alencar, a intenção é reservar um total de 14 espaços, dos 767 lugares já existentes na plateia, para cadeirantes, 8 assentos para pessoas com mobilidade reduzida e 8 assentos para pessoas obesas, preferencialmente instalados ao lado de cadeiras removíveis e articuladas para permitir ampliação da área de uso por acompanhantes ou outros deficiente.

Na solenidade estiveram presentes representantes do Governo do Estado, do Departamento de Arquitetura e Engenharia-DAE, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e da empresa Aclive Construções LTDA, responsável pela obra.

Sobre o projeto:

O projeto faz parte de um estudo realizado pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, que desde 2008 iniciou um levantamento das condições de acessibilidade nos equipamentos culturais, a pedido do Gabinete da Primeira Dama do Estado. De acordo com o secretário da Cultura, Francisco Pinheiro, é objetivo de o Estado ampliar o acesso à cultura em todas as suas instâncias, e "transpor as barreiras de acessibilidade é uma delas", disse Pinheiro.
Fonte:http://www.secult.ce.gov.br/noticias/termo-de-acessibilidade-servico-e-reparos-do

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Carnaval de São Paulo 2012, terá jurados Cegos.



É histórico para o carnaval brasileiro e para as escolas de samba. Este ano, os organizadores dos desfiles de São Paulo convidaram cinco jurados cegos para avaliar o desempenho das agremiações no sambódromo e ajudar a decidir qual será a grande vencedora do carnaval paulista. Visite o UOL Carnaval.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Programa MATINA TV União - Entrevista Atores da CIA DE TEATRO PONTO DE VISTA.

MATINA:( TV UNIÃO)Jovem de Cara e de Coração.

Um programa dinâmico, apresentado por Ilam Gurgel, O MATINA se faz presente em todo o território nacional, levando para você muita cultura, informação e entretenimento.
Discutir, Conversar, Debater; assim são as quartas-feiras no MATINA. Um tema é lançado e pessoas diretamente ligadas ao tema discutem ao vivo, inclusive com a participação do público através do telefone, twitter ou e-mails. Interatividade é a marca de nossa emissora e peça fundamental em nosso programa.
Um programa matinal para ser completo necessita também de boas doses de música e é toda sexta feira que isso acontece.
Exibição: Segunda a Sexta-feira AO VIVO às 8:00h
Reprise: às 00:00h
Atores da Cia de teatro ponto de vista são entrevistados por ILAN GURGEL,
mas, uma etapa de divulgação da Peça Teatral " Memórias de Natal" que estréia dia 03 de fevereiro no Teatro Morro do Ouro (Anexo ao Theatro José de Alencar)ás 18.00 horas. Direção: Ruth Queirós
ingressos
Inteira R$ 6,00
Meia R$ 3,00

domingo, 29 de janeiro de 2012

CIA DE TEATRO PONTO DE VISTA - ESCOLA DE DANÇA ESPAÇO BRASIL

A dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do teatro e da música. No antigo Egito já se realizava as chamadas danças astroteológicas em homenagem a Osíris. Na Grécia, a dança era frequentemente vinculada aos jogos, em especial aos olímpicos.[1] A dança se caracteriza pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre).[2] Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos potenciados por ela.
A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento ou cerimônia. Como arte, a dança se expressa através dos signos de movimento, com ou sem ligação musical, para um determinado público, que ao longo do tempo foi se desvinculando das particularidades do teatro.
Atualmente, a dança se manifesta nas ruas em eventos como "Dança em Trânsito", sob a forma de vídeo, no chamado "vídeodança", e em qualquer outro ambiente em que for contextualizado o propósito artístico.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a

ESCOLA DE DANÇA ESPAÇO BRASIL
 
 Aulas de dança para atores cegos! Entidade parceira da CIA DE TEATRO PONTO DE VISTA.
 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Convite - Maurice Durozier e o Théâtre du Soleil - Theatro José de Alencar

A Prefeitura de Fortaleza,  através da Vila das Artes, convida para encontro que discute o Théâtre du Soleil com o integrante do grupo, Maurice Durozier. A programação acontece na Casa Amarela, com exibição de filmes e documentários, e no Theatro José de Alencar com a Conferência - espetáculo "Palavra de Ator". O encontro é gratuito e recebe a parceria do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará e do Theatro José de Alencar.
 Mais informações na Escola Pública de Teatro da VIla das Artes pelo (85) 3252-1444.

CIA DE TEATRO PONTO DE VISTA -Visita A 89,7 FM Comunitária do João XXIII

 




A Cia de Teatro Ponto de Vista, divulgando seu novo trabalho, em Entrevista ao Programa Linha Livre com o Radialista Valdivino Costa. Ruth Queirós Diretora e Produtora e os Atores da peça teatral " Memórias de Natal " falaram de seu novo trabalho para os ouvintes da Fm Comunitária do João XXIII.
É muito importante ir até a comunidade e divulgar seu trabalho, o Teatro precisa do Povo e o Povo precisa de inclusão. Inclusão Para todos.


Cia de Teatro Ponto de Vista

Memórias de Natal

Dia: 03 de fevereiro de 2012

Hora: 18:00 horas

Teatro Moro do Ouro ( anexo ao Theatro José de Alencar)

Direção: Ruth Queirós

Inteira: R$ 6,00

Meia: R$ 3,00


Entrevista Cia de Teatro Ponto de Vista

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Rádio Comunitária do João XXIII Entrevista Atores da CIA de Teatro Ponto de Vista.

A Comunidade do João XXIII, recebe a visita dos Atores da Cia de Teatro Ponto de Vista, em entrevista com o Radialista Valdivino Costa, dentro do Programa Linha Livre. Na sintonia 87,9 Fm Comunitária do João XXIII, no horário das 12:00 ás 14:00  quinta-feira, 26 de fevereiro. Divulgando o espetáculo Teatral " Memórias de Natal " Teatro Morro do Ouro anexo ao Theatro José de Alencar, dia 03 de fevereiro de 2012, ás 18:00 horas. Inteira R$ 6,00 Meia: R$ 3,00
Direção: Ruth Queirós.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

SISTEMA BRAILLE - Escrita e Leitura para Cegos

                         

LOUIS BRAILLE – O inventor do Sistema Braille

Louis Braille nasceu em 4 de Janeiro de 1809 em Coupvray, na França, a cerca de 40 quilômetros de Paris. O seu pai, Simon-René Braille, era um fabricante de arreios e selas. Aos três anos, provavelmente ao brincar na oficina do pai, Louis feriu-se no olho esquerdo com uma ferramenta pontiaguda, possivelmente uma sovela. A infecção que se seguiu ao ferimento alastrou-se ao olho direito, provocando a cegueira total.

Na tentativa de que Louis tivesse uma vida o mais normal possível, os pais e o padre da paróquia, Jacques Pallury, matricularam-no na escola local. Louis tinha enorme facilidade em aprender o que ouvia e em determinados anos foi selecionado como líder da turma. Com 10 anos de idade, Louis ganhou uma bolsa do Institut Royal des Jeunes Aveugles de Paris (Instituto Real de Jovens Cegos de Paris).

O fundador do instituto, Valentin Haüy, foi um dos primeiros a criar um programa para ensinar os cegos a ler. As primeiras experiências de Haüy envolviam a gravação em alto-relevo de letras grandes, em papel grosso. Embora rudimentares, esses esforços lançaram a base para desenvolvimentos posteriores. Apesar de as crianças aprenderem a ler com este sistema, não podiam escrever porque a impressão era feita com letras costuradas no papel.

Louis aprendeu a ler as grandes letras em alto-relevo nos livros da pequena biblioteca de Haüy. Mas também se apercebia que aquele método, além de lento, não era prático. Na ocasião, ele escreveu no seu diário:

"Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre ideias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma."
Em 1821, quando Louis Braille tinha somente 12 anos, Charles Barbier, capitão reformado da artilharia francesa, visitou o instituto onde apresentou um sistema de comunicação chamado de escrita noturna, também conhecido por Serre e que mais tarde veio a ser chamado de sonografia. Tratava-se de um método de comunicação táctil que usava pontos em relevo dispostos num retângulo com seis pontos de altura por dois de largura e que tinha aplicações práticas no campo de batalha, quando era necessário ler mensagens sem usar a luz que poderia revelar posições. Assim, era possível trocar ordens e informações de forma silenciosa. Usava-se uma sovela para marcar pontinhos em relevo em papelão, que então podiam ser sentidos no escuro pelos soldados. A escrita noturna baseava-se numa tabela de trinta e seis quadrados, cada quadrado representando um som básico da linguagem humana. Duas fileiras com até seis pontos cada uma eram gravadas em relevo no papel. O número de pontos na primeira fileira indicava em que linha horizontal da tabela de sons vocálicos se encontrava o som desejado, e o número de pontos na segunda fileira designava o som correto naquela linha. Esta ideia de usar um código para representar palavras em forma fonética foi introduzido no Instituto. Louis Braille dedicou-se de forma entusiástica ao método e passou a efetuar algumas melhorias.

Assim, nos dois anos seguintes, Braille esforçou-se em simplificar o código. Por fim desenvolveu um método eficiente e elegante que se baseava numa célula de apenas três pontos de altura por dois de largura. O sistema apresentado por Barbier, era baseado em 12 pontos, ao passo que o sistema desenvolvido por Braille é mais simples, com apenas 6 pontos. Braille, em seguida, melhorou o seu próprio sistema, incluindo a notação numérica e musical. Em 1824, com apenas 15 anos, Louis Braille terminou o seu sistema de células com seis pontos. Pouco depois, ele mesmo começou a ensinar no instituto e, em 1829, publicou o seu método exclusivo de comunicação que hoje tem o seu nome. Exceto algumas pequenas melhorias, o sistema permanece basicamente o mesmo até hoje.

Apesar de tudo, levou tempo até essa inovação ser aceita. As pessoas com visão não entendiam quão útil o sistema inventado por Braille podia ser, e um dos professores principais da escola chegou a proibir seu uso pelas crianças. Felizmente, tal decisão teve efeito contrário ao desejado, encorajando as crianças a usar o método e a aprendê-lo em segredo. Com o tempo, mesmo as pessoas com visão acabaram por perceber os benefícios do novo sistema. No instituto, o novo código só foi adotado oficialmente em 1854, dois anos após a morte de Braille, provocada pela tuberculose em 6 de Janeiro de 1852, com apenas 43 anos.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Memórias de Natal - Cia de Teatro Ponto de Vista - Convite.


A Cia de Teatro Ponto de Vista tem a honra de convidá-los para o espetáculo MEMÓRIAS DE NATAL, com suporte de acessibilidade para pessoas com deficiência. O elenco é formado por atores com deficiência visual, baixa visão e atores videntes numa proposta inteligente de atenção à Diversidade. Contamos com sua presença! 


Teatro Morro do Ouro (Anexo ao Theatro José de Alencar, entrada pela rua vinte e quatro de maio em frente ao Sesc -ce)

Dia: 03/02/2012

Hora: 18h


Inteira: R$ 6,00

Meia: R$ 3,00

TEATRO ACESSÍVEL


Direção: Ruth Queirós